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Janeiro Branco: como promover dentro da enfermagem?

por Rafael Polakiewicz (pebmed.com.br)

Um novo ano se inicia e com ele novas esperanças, possibilidades e sonhos. É o momento em que somos incentivados a pensar no passado e repensar o futuro, fazendo lista de intenções para o ano que chegou. Em 2020 muitas coisas aconteceram, mudando a vida de todos nós. Foram modificações em todos os níveis, seja no aspecto relacional, profissional ou afetivo. A pandemia modificou toda a nossa vida e muitos de nós fizeram diversas reflexões sobre o seu bem estar emocional. No entanto, há aqueles que não refletiram sobre esse aspecto e possuem diversos sofrimentos psíquicos, que se relacionam ou não com os acontecimentos da pandemia. Indubitavelmente a pandemia modificou a forma de pensarmos no mundo. Muitos tiveram um aumento da vulnerabilidade, já outros conseguiram, mesmo em meio a pandemia, refletir e criar novas rotas de fuga para problemas conhecidos. Por isso o Janeiro Branco é um assunto tão importante hoje.

A campanha Janeiro Branco

A campanha Janeiro Branco surge para falar sobre saúde mental e sua importância durante o mês. A tentativa é criar uma cultura de saúde mental na humanidade e em sua 8ª edição se torna cada vez mais necessária. Por causa da pandemia, a campanha necessitou criar ações com ajuda da tecnologia e está sendo realizada com lives, palestras online, rodas de conversa, postagem na rede social, entre outras coisas.

É importante que nós possamos, enquanto profissionais de saúde, não só em janeiro, mas durante todo ano, criar novas possibilidades de promoção da saúde mental das pessoas. O enfermeiro tem papel crucial nessas atividades, uma vez que reúne todas as prerrogativas de gerar essas ações em relação a saúde mental e sua promoção. Duarte et.al (2020) revelam que: estudo iniciais consideram a necessidade de aumentar o número de profissionais com conhecimento em saúde mental na busca de assistir necessidades dos membros da comunidade, diante do sofrimento psíquico. Vale o conhecimento discutido por Schmidt, Crepaldi & Neiva-Silva (2020):

“A saúde mental e o bem-estar psicológico dos profissionais da saúde podem ser afetados pela exposição aos seguintes estressores: risco aumentado de ser infectado, adoecer e morrer; possibilidade de inadvertidamente infectar outras pessoas; sobrecarga e fadiga; exposição a mortes em larga escala; frustração por não conseguir salvar vidas, apesar dos esforços; ameaças e agressões propriamente ditas perpetradas por pessoas que buscam atendimento e não podem ser acolhidas pela limitação de recursos; e, sentimento de isolamento, pelo afastamento da família e amigos”.

Outro estudo de Barros et.al.(2020), revela que:

“A dimensão do impacto da pandemia e do isolamento social sobre aspectos da saúde mental teve maior impacto nos adultos jovens e nas mulheres sinaliza segmentos demográficos de maior vulnerabilidade, a demandar a aplicação e o aprimoramento das estratégias de preservação e atenção à saúde mental durante a pandemia”.

O que o profissional de enfermagem pode fazer

Por esse motivo, apoiamos a iniciativa Janeiro Branco. Acessando o site do Janeiro Branco podemos então compreender um pouquinho mais das possibilidades de saúde mental. É uma campanha que busca uma cultura de saúde mental e por isso, uma humanidade mais saudável. Acontece logo no início do ano, data propícia para reflexão, ou uma tela em branco que podemos construir novas possibilidades de viver. E dentro desse processo busca-se com essa campanha adicionar proposições de saúde mental a vida das pessoas.

A finalidade é falar de saúde mental. O Janeiro Branco também busca conscientizar o governo sobre a necessidade da criação de políticas de promoção à saúde mental da população e os serviços online podem ajudar muito.

Caso o profissional compreenda a necessidade de avaliação especializada para si, familiar ou usuários do serviço de saúde, deve-se buscar imediatamente os recursos disponíveis nas localidades de atenção em saúde. A iniciativa procura prevenir assim o adoecimento mental. Assim como pretendido pelo psicólogo e fundador Leonardo Abrahão pires Rezende, o movimento que possui voluntários em todo o Brasil, vem crescendo no conhecimento popular e já é uma realidade.

Realize um movimento de cuidado com nós mesmos e com outras pessoas, construindo uma rede de solidariedade e cuidado da saúde mental. Entre no site, cuide de você e compartilhe. Além disso, busque discutir sobre saúde mental em sua rede e promova a saúde mental de outras pessoas. A saúde é um princípio constitucional que deve ser valorizado e protegido por todos. Para se ter saúde é muito importante refutar a dicotomia mente-corpo e pensar no cuidado na sua integralidade.

Referências bibliográficas:

  • Barros, M. B. Aet.al. Relato de tristeza/depressão, nervosismo/ansiedade e problemas de sono na população adulta brasileira durante a pandemia de COVID-19. Epidemiologia e Serviços de Saúde29(4), e2020427. Epub 20 de agosto de 2020
  • Duate M.Q. et. al. COVID-19 e os impactos na saúde mental: uma amostra do Rio Grande do Sul, BrasilCiênc. saúde coletiva 25 (9) 28 Ago 2020, Set 2020.
  • Schmidt, B.; Crepaldi, M. A. & Neiva-Silva, L. Saúde mental da população geral e dos profissionais da saúde durante a pandemia de COVID-19. SciELO em Perspectiva: Humanas, 2020.

Autor do texto: Rafael Polakiewicz
Fonte original do texto: https://pebmed.com.br/janeiro-branco-como-promover-dentro-da-enfermagem/amp/, em 21/01/2021
Imagem desta postagem: autor desconhecido

Belca: arte e Saúde Mental na superação da Síndrome de Burnout [ATO 1]

Conheça a história de Belca, uma artista visual que entrou em contato com a Campanha Janeiro Branco e nos emocionou com a sua trajetória, a sua coragem e a maneira como se (re)apropriou da escrita (da produção!) da sua própria história de vida!

Vamos lhe contar essa história em três etapas, em três posts aqui no Blog do Janeiro Branco – ou, em outras palavras, em três atos, como Belca também nos contou por meio de um relato bastante sensível sobre os caminhos que a levaram à arte e a uma explosão de cores, de criatividade e de Saúde Mental em sua vida!

Ato 1: O Burnout:

Belca e a arte que ajudou na reescrita da própria história de vida

“Eu quero voltar pra casa” – foi a primeira frase que disse para a Psiquiatra quando cheguei no consultório pela primeira vez.

Eu me sentia longe da minha identidade, eu não reconhecia meus valores nem os meus sentimentos, nem meu humor, nem meu corpo. E é tudo tão confuso e invisível. Sim, isso é a Síndrome de Burnout.

Ela chega quieta e traiçoeira, em poucos meses está instalada e você nem percebeu. Quer dizer, perceber, percebeu, porque você teve uma dor de cabeça ou distúrbios gastrointestinais ou enjoos ou tonturas ou ficou com o coração acelerado ou teve insônia ou teve tudo isso junto. Esses são alguns dos sintomas físicos e perceptíveis do Burnout.

Eu disse traiçoeira porque, mesmo sentindo tudo isso, há uma enorme dificuldade de entender, de se concentrar, de interpretar, de se organizar e você começa a acreditar que isso é incompetência sua e se sente um derrotado.

Isso se agrava quando não se tem uma gestão treinada e até caberia dizer “humana” para ajudar, mesmo que você peça ajuda.

Arte da artista Belca inspirada na Campanha Janeiro Branco

O QUE ACONTECEU COMIGO?

Apesar de trabalhar muito, tudo ia bem em Outubro de 2018, eu havia até recebido um aumento salarial pouco tempo antes, o que me deu a entender que a empresa onde eu trabalhava estava satisfeita com a minha entrega e que, com um aumento, diminuiriam as chances de eu me interessar por outro emprego, em outro lugar. Bom para ambas as partes, eu diria.

Foram 8 anos de trabalho, 3 promoções, alguns aumentos salariais, diversos reconhecimentos até o dia que o time implodiu. De 10 ficamos em 3 pessoas e, por alguns momentos 2 considerando as férias que são recorrentes no último mês do ano. Nesse período eu trabalhei de manhã, de tarde, de noite e de madrugada. Para a área que eu trabalhava esse era um mês intenso, com renovações de contratos importantes e fechamentos financeiros. Até aí, essa era a funcionária que a empresa conhecia, eu sempre me dediquei e principalmente, sempre me importei. Eu já tinha vivido momentos intensos assim antes lá mesmo.

Mas uma coisa foi diferente nesse período: eu recebi muitos, mas muitos feedbacks negativos. Sofri represália por ter esquecido uma palavra em um e-mail, acordava com mensagens no celular falando que estavam reclamando de mim, escutei que “apanhava” em reuniões, tive erros ressaltados dia sim, dia também. Apesar dos feedbacks sempre chegarem acompanhados de um “eu quero te proteger”, eu sabia que sofria requintes de assédio moral.

Juntou o cansaço com essa crítica recorrente e sem perceber, eu entrei em estado de burnout ou, esgotamento profissional.

O ano de 2019 começou com um time novo mas eu já estava tomada pela síndrome, sem saber. Apesar de continuar trabalhando bastante, minha performance era baixa, eu me esquecia dos combinados da reunião do dia anterior, tinha apagões de memória, fazia muitas confusões mentais. Comecei a me isolar, não sabia mais quais eram os meus valores, os meus limites, não conseguia me concentrar, ficava muito irritada e chorava frequentemente.

No meu corpo haviam muitos sinais, mas sei lá o que dá na gente nesse mundo louco onde o trabalho vira a razão do nosso viver. Eu estava perdendo muito cabelo, eu desenvolvi uma apertamento dentário (os músculos da boca ficam contraídos involuntariamente), o que me gerou trauma nos dentes. Eu tive problemas gastrointestinais por 50 dias e perdi 8 quilos que me deixaram tão magra que parei de menstruar. Uma coisa puxa a outra e as consequências foram diversas, severas e duradouras.

Com tudo isso acontecendo no meu corpo físico e com tanta reclamação em relação ao meu trabalho e performance, como pedir uma licença ou até mesmo uma manhã para ir ao médico? Pareceria uma afronta.

Reescrevendo, e assinando, a própria história de vida

Fui descobrir que estava com a Síndrome de Burnout em março de 2019, iniciei o tratamento terapêutico imediatamente porém o tratamento psiquiátrico fundamental para quem sofre dessa síndrome aconteceu apenas após a minha demissão que aconteceu em maio do mesmo ano. Apesar da surpresa de ter sido demitida doente, finalmente tive tempo para buscar tratamento. E pasmem: a síndrome de burnout pode acometer rapidamente mas são pelo menos 2 anos para uma recuperação completa. Na data em que escrevo este texto (1º de Setembro de 2020), me afasto por 22 meses do momento inicial do ocorrido e me sinto capaz e organizada mentalmente para dividir isso com vocês com a intenção de conscientizá-los da dura recuperação dessa síndrome e tentar ajudá-los a perceber quando essa doença se aproximar.

Pra finalizar, posso dizer que trabalhei muito e chutei muito pro gol. E quem chuta muito pro gol, faz gol e também erra.

E, sendo honesta e gentil comigo mesma, eu sei que joguei pra valer, mesmo no meu pior estado eu joguei pra valer e só saí da partida quando me tiraram do campo.

Para mais informações sobre Belca: www.belca.com.br

Belca: arte e Saúde Mental na superação da Síndrome de Burnout

Campanha Janeiro Branco vive dizendo “Saúde Mental tem jeito sim, mas você precisa saber o que fazer!”, não é mesmo?

Agora nós vamos lhe apresentar uma história muito inspiradora sobre adoecimento emocional, sofrimento e superação a olhos vistos!

A olhos vistos, mesmo!

Conheça a história de Belca, uma artista visual que entrou em contato com a Campanha Janeiro Branco e nos emocionou com a sua trajetória, a sua coragem e a maneira como se (re)apropriou da escrita (da produção!) da sua própria história de vida!

Vamos lhe contar essa história em três etapas, em três posts aqui no Blog do Janeiro Branco – ou, em outras palavras, em três atos, como Belca também nos contou por meio de um relato bastante sensível sobre os caminhos que a levaram à arte e a uma explosão de cores, de criatividade e de Saúde Mental em sua vida!

Belca e o resgate da autoria da sua própria história de vida

Obra da artista paulistana é resultado de uma rica busca conceitual, da luta para superar o Burnout e da busca pelo equilíbrio por meio da arte

Quem conhece a obra da artista visual Belca logo se encanta com seus quadros desenvolvidos a partir de um original método de composição em recorte e colagem de papel, com formas e cores fortemente inspiradas na natureza e responsáveis por levar significado, bem-estar e harmonia para dentro da casa das pessoas.

Esse resultado é, aliás, fruto do próprio processo criativo desenvolvido pela artista, que une técnica, sentimento, prazer e liberdade para compor, buscando novas combinações e reiniciando o processo sempre que necessário. Provavelmente por esse motivo tantas pessoas têm se identificado com a obra de Belca, cuja página no Instagram reúne mais de sessenta mil apaixonados seguidores.

“Este é um trabalho com um caráter muito lúdico, existe uma sensação de brincadeira mesmo, montando e desmontando os elementos até o momento em que a composição me agrade. Ao mesmo tempo, esse método gera um estado meditativo que conduz a uma sensação de bem-estar tão preciosa quanto o resultado final do trabalho artístico, é muito especial”, explica Belca.

O mais fascinante é que esse sistema de trabalho traduz a própria transformação vivida pela artista em sua vida pessoal, quando precisou se reinventar e buscar novos rumos para unir carreira profissional, realização pessoal e maternidade, até encontrar uma composição equilibrada, produtiva e saudável para sua vida, baseada no arteempreendedorismo.

“Eu sempre me mantive perto das artes, encarando-a por muito tempo como hobbie e terapia, enquanto me dedicava à carreira no universo corporativo de uma grande multinacional. Entretanto, acabei vivendo um momento delicado em minha vida, que me levou a desenvolver a Síndrome de Burnout. Como forma de superar essa fase desafiadora, resolvi, em meados de 2019, me voltar à arte, dedicando a ela toda a minha atenção”, revela a artista paulista.

SUPERAÇÃO E BUSCA CONCEITUAL

No início desse processo, Belca ainda não tinha claro que caminho seguir. “Quando decidi me voltar definitivamente à arte, como forma de superar o Burnout, iniciei também uma profunda busca conceitual por um estilo artístico próprio. Me propus então o desafio de realizar um trabalho criativo diário, ao longo de cem dias, sempre tendo em mente a questão ‘Quem sou eu na arte?’.”

“Eu comecei então a chegar em um desenho. Antes do papel, eu cheguei em um desenho que me representava. Eu comecei a descobrir que eu amava trabalhar com linhas. Assim desenvolvi um desenho, um objeto, com inspiração em formas da natureza e presença marcante de linhas, que eu passei a chamar de pinõn. Cheguei, aliás, a fazer algumas composições só de pinõns.” 

“Aí, um dia uma amiga falou ‘eu quero um quadro seu, faça o que você quiser’. Foi nessa ocasião que eu falei ‘agora eu vou para o papel’. Assim, transferi esse desenho que eu vinha concebendo ao longo de cem dias para o papel. E acabei me encantando com as infinitas possibilidades de composição do recorte e colagem, que, para mim, trazem uma linda analogia às fases da vida: construção, desconstrução e reconstrução. Afinal, a colagem exige criatividade para compor um novo cenário com os mesmos elementos.”

Esse processo acabou levando ao desenvolvimento do método @belca, cujas obras se inspiram em elementos naturais com composições únicas em recorte e colagem, com a escolha dos papéis, cores, texturas e medidas sendo feita especialmente para cada projeto.

“A natureza é, sem dúvida, a inspiração-mãe para o meu método de trabalho. As composições e combinações de cores estão todas prontas na natureza, a gente só precisa conseguir olhar e, é claro, como sou brasileira e tenho o meu DNA tropical, sinto esse impulso de buscar referências na nossa alegria, na nossa herança genética, então eu gosto muito de explorar as cores e suas inúmeras possibilidades, destaca Belca.

Entretanto, engana-se quem pensa que a inquietação artística de Belca se arrefeceu após chegar a um conceito próprio. Afinal, a artista tem se proposto nos últimos tempos a enfrentar novos desafios, como a transposição de seu estilo artístico para a arte de rua, seja nos muros das vias urbanas, seja em esculturas como o enorme coração que pintou para a exposição Art of Love SP 2021.

O sentimento artístico de Belca, aliás, não é de hoje. “Minha história com as artes teve início com a máquina de costura da minha avó ainda na infância e só veio se fortalecendo de lá pra cá. Foi essa conexão precoce com o universo artístico que me levou a estudar Design na Faculdade Belas Artes de São Paulo. Nessa profissão, em que atuei por uns bons anos, pude aprimorar meu olhar artístico, além de ter me mantido sempre conectada ao universo das formas e cores.”

“Posteriormente, morei em Londres, onde me aproximei da arte de rua, das intervenções urbanas e de toda a energia e expressões artísticas daquela megalópole. Além disso, tendo sempre a capital inglesa como base, aproveitei para ‘mochilar’ pelos países do Velho Continente, desbravando a Renascença, o Art Nouveau e o Modernismo, antes de voltar ao Brasil e ingressar na vida corporativa.”

Se você quer conhecer melhor o método desenvolvido pela artista ou se deseja saber as principais novidades de seu trabalho, acompanhe a página oficial @belca no Instagram ou visite o portal www.belca.com.br.

Janeiro Branco conta com importante apoio por parte da mídia brasileira

A Campanha Janeiro Branco, a campanha brasileira sobre Saúde Mental, conta com apoio total por parte da mídia brasileira – e isso é muito importante no processo de construção de uma cultura da Saúde Mental na humanidade!

Campanhas pressupõem ampla circulação de informações e, nesse sentido, os jornais televisivos dialogam com milhões de pessoas à cada segundo, multiplicando e potencializando o alcance das mensagens que as Campanhas defendem e promovem.

E qual é a mensagem da Campanha Janeiro Branco em 2021?

“O mundo precisa de uma cultura da Saúde Mental e, mais do que nunca, de um pacto pela Saúde Mental de todas as pessoas!”

Veja, abaixo, prints de alguns dos vários momentos em que a Campanha Janeiro Branco 2021 foi notícia nas mídias brasileiras.

Se você desejar assistir à reportagem, clique na imagem:

Precisamos de todo mundo para mudar o mundo!

Precisamos de todo mundo para mudar o mundo!

Um mundo melhor, com mais harmonia, mais paz nas relações sociais e com todos os indivíduos esbanjando saúde pressupõe um grande pacto universal em benefício da Saúde Mental de toda a humanidade!

Em 2021, a Campanha Janeiro Branco propõe esse importante convite a todas as pessoas e a todas às instituições das nossas sociedades: invista em sua Saúde Mental e na Saúde Mental de todo mundo!

De forma individual e de forma coletiva, de forma particular e de forma social — aonde quer que as pessoas estejam, vamos garantir condições públicas e privadas para que todos os seres humanos tenham acesso ao que protege, impulsiona, qualifica e fortalece as suas saúdes mentais!

De ponta à ponta das nossas sociedades, passando pelos ambientes domésticos/privados e alcançando os ambientes públicos e institucionais, a Campanha Janeiro Branco deseja lhe inspirar a pensar: o que você faz para cuidar da sua Saúde Mental? Como você pode investir na sua Saúde Mental e na Saúde Mental das pessoas com as quais você se relaciona? Como você pode fazer o mesmo até em relação às pessoas com as quais você não se relaciona?

Nosso convite é para você somar e compactuar conosco na construção de uma cultura da Saúde Mental no mundo — seja por meio de ações em sua casa, em sua igreja, em sua empresa, no trânsito etc., seja por meio da batalha e da pressão social por mais políticas públicas para a Saúde Mental de toda a sociedade!

Todos nós podemos ser agentes de Saúde Mental nas vidas de todas as pessoas e, como seres políticos e sociais, também podemos cobrar, das autoridades públicas, mais projetos, mais iniciativas e mais políticas públicas em benefício de um mundo com mais Saúde Mental!

Por isso, a cada Janeiro Branco, ajude-nos a difundir a ideia de que o mundo precisa de um pacto pela Saúde Mental — um pacto que deixe claro e evidente que: QUEM CUIDA DA MENTE, CUIDA DA VIDA!, e que quando o assunto é Saúde Mental, TODO CUIDADO CONTA!

Janeiro Branco 2021

PACTO PELA SAÚDE MENTAL: TODO CUIDADO CONTA!

Em casa ou nas ruas, no trânsito ou nas empresas, nas igrejas ou no interior das nossas casas: onde há gente, há necessidade de cuidados com a SAÚDE MENTAL!

Ajude-nos a espalhar essa mensagem: em se tratando da qualidade de vidas das pessoas e de vidas mais harmônicas, com mais sentidos e mais paz nas relações humanas, TODO CUIDADO CONTA

Faça a você mesmo(a) essa pergunta e ajude outras pessoas a se perguntarem também: o que você faz para cuidar da sua SAÚDE MENTAL?

A Campanha Janeiro Branco 2021 está convidando o mundo a um PACTO PELA SAÚDE MENTAL!

Podemos contar com você neste pacto em benefício de cada um de nós e de todo mundo ao mesmo tempo?

A humanidade precisa de um pacto pela saúde mental

Um pacto que deixe evidente que, em se tratando da Saúde Mental de todos, TODO CUIDADO CONTA!

Vivemos tempos extraordinários, cheios de desafios: pandemia, isolamento social, lutos inesperados, crises econômicas/políticas/sociais, desemprego, recrudescimento de conservadorismos e de fundamentalismos, ataques a direitos e a políticas públicas, ameaças às democracias, desprezo às ciências, proliferação de fake news e subserviência irreflexiva a doutrinações ideológicas de todos os tipos.

Em 2020, indivíduos, coletivos e instituições sociais foram afetados por típicas e atípicas circunstâncias de um ano marcado por dificuldades objetivas e subjetivas em relação à proteção das vidas sobre a face da Terra.

Às antigas e mal resolvidas questões relativas à Saúde Mental dos povos, 2020 acrescentou complexas questões pertinentes às condições existenciais dos indivíduos.

Segundo crescentes análises, a Saúde Mental das pessoas já sente, cada vez mais, os danosos efeitos colaterais por causa dos velhos e dos novos problemas que o mundo enfrentou em 2020.

Em que pese os convites à reflexão que as velhas e novas circunstâncias de 2020 apresentaram ao mundo, o fato é que a humanidade sentiu-se excepcionalmente pressionada e, até mesmo, ameaçada em 2020.

Isso afetou a sua Saúde Mental — e, no Brasil, inconsequências governamentais aliadas a ataques corporativos e políticos ao Sistema Único de Saúde(SUS) e à Política Nacional de Saúde Mental prejudicaram os nossos quadros pessoais e sociais.

Por isso, mais do que nunca, o mundo — e, em especial, o Brasil — necessitam de um PACTO PELA SAÚDE MENTAL dedicado à ideia de que TODO CUIDADO CONTA!

Devemos nos atentar às múltiplas necessidades — públicas e privadas — relativas à Saúde Mental das pessoas!

Em 2021, o Janeiro Branco — a maior campanha do planeta em prol de uma cultura da Saúde Mental na humanidade — reforçará a luta de quem luta pela Saúde Mental do mundo defendendo a bandeira de que TODO CUIDADO CONTA!

Se essa também é a sua luta, venha com a gente: POR UMA CULTURA DA SAÚDE MENTAL, TODO CUIDADO CONTA!
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